21.2.08

2008

E o ano começa agora.
Passadas todas as festividades iniciais do ano, o mundo começa a trabalhar efetivamente em ritmo frenético.
Apesar dos dias úteis de janeiro e fevereiro terem sido de trabalho normal, os projetos começam a gerar atividades após todos os feriados.
E observando o início do ano, nada mudou muito no mercado de trabalho, mesmo com as perspectivas do Estaleiro e do Complexo Portuário de Suape.
Ainda é fato a lacuna existente entre as oportunidades de trabalho oferecidas e a demanda de profissionais disponíveis no mercado.
Especificidades como experiência apenas em multinacionais, conhecimento técnico em determinados segmentos de mercado e produto ou serviço, formações em áreas de atuação e cursos e ferramentas igualmente semelhantes, tais como sistemas integrados e capacitações em projetos são pontos que muitas vezes dificultam o decorrer dos processos seletivos.
Como profissional que atende aos dois lados da moeda, percebo muitas vezes a dificuldade das consultorias em recrutamento e seleção para detectar um candidato que detenha 100% do perfil desejado. Por outro lado, percebo a gama de profissionais empregados ou não, que buscam os meus serviços, seja de aconselhamento ou desenvolvimento curricular e fico a matutar: onde está o desencontro ?
Acredito que na globalização.
Não como culpa, mas como consequência.
Temos as grandes indústrias multinacionais instaladas em nosso país com suas culturas européias e/ou americanas ou ainda asiáticas que nos forçam a uma adaptação às suas políticas organizacionais. E haja resiliência !
Além da inconstância natural do mercado privado que oscila como gangorra nas ações da bolsa e nas negociações de compra, venda, aquisições, fusões e incorporações, que sempre levam a enxugamento de quadro, job rotation e mudanças completas de equipes.
Mas, ao fim de tudo quase todos se salvam, de um jeito ou de outro.
O mercado de trabalho é como a moda: temos de seguir as tendências e ouvir as "Gloria Kalil" do corporativismo.
Voilá !!

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