29.11.05

Você é uma marca, sabia?



Quando as oportunidades são poucas é fundamental que as pessoas estejam preparadas, seja para manter-se em alta em seus empregos ou para encontrar as raras oportunidades no mercado de trabalho. O importante é ter consciência que somos um produto que tem marca, nosso nome.
Pensando dessa forma, vamos nos direcionando para o que chamam de marketing pessoal. Algumas vezes mal interpretado, mas essa é uma oportunidade para se esclarecer que de forma alguma marketing pessoal é inadequado. Ele é praticado por todas as pessoas de forma natural.

Toda vez que você procura argumentar a favor de suas idéias, isto nada mais é do que estar se vendendo, no bom sentido, vendendo suas idéias, que nada mais é que o resultado do produto que você é. Esse é um marketing pessoal inconsciente, podemos dizer. Todavia ele deve ser praticado cada vez mais de forma planejada, estruturada.
Isto estabelecido, parte-se para a definição das estratégias necessárias, tais como: formação, adquirir experiência e o mais importante: estabelecimento do famoso network –rede de contatos.

Quando o marketing pessoal torna-se um dano

O marketing pessoal só é danoso quando, por falta de bom senso, o indivíduo passa a exagerar nas ferramentas de posicionamento. Isto também falha no mundo dos produtos comerciais. Ou seja, não se deve cair no ridículo, tem que se planejar muito bem a comunicação pessoal, interpessoal. Não se deve passar desapercebido dentro e fora do ambiente empresarial, mas também não ser um holofote, o que pode representar um grande risco. O importante é que cada um consiga mostrar a que veio e o que tem feito de relevante. Tudo isso com humildade e discrição. E isso é o grande segredo, esse equilíbrio de estar presente, mas sem ostentação dos grandes feitos.
O tratar bem todas as pessoas dentro da organização é um grande passo, saber se relacionar: do porteiro ao presidente. Outro fator importante é ser consistente, ter personalidade. Uma marca tem valor, princípios, um histórico com credibilidade. É preciso saber se posicionar.
Flexibilidade é diferente de ausência de personalidade – Claro que isto implica em ter uma grande dose de flexibilidade também. Mas há uma diferença muito grande em falta de personalidade (posicionamento) e ser flexível. A flexibilidade significa bom senso, adaptação às situações emergenciais do dia-a-dia. Muitas vezes aquilo que se fez durante décadas como uma prática administrativa deixa de ser eficiente e deve ser mudado. Daí a importância da visão mutável do ambiente para se acompanhar as tendências e com isso obter melhores resultados para a organização.

Os resultados do marketing pessoal

Marketing pessoal é importante e deve ser praticado com sabedoria. Resultará em benefícios para o profissional como também para a organização, uma vez que ela estará exibindo em seu portfolio de executivos uma marca, um nome de sucesso.

Ione Almeida Professora do MBA da ESPM e Consultora em Marketing

27.11.05

Resiliência

O estresse profissional é uma realidade observada hoje nas mais diferentes áreas e setores do mercado de trabalho e, diferentemente do que muitos imaginam, não está restrito aos profissionais que exercem altos cargos em grandes empresas.
O problema está presente nos mais distintos níveis hierárquicos, em empresas de todos os portes e se intensifica à medida que aumentam as responsabilidades, cobranças, pressão laboral, competitividade, estafante jornada de trabalho, entre outras características muito típicas do mundo globalizado.

Diante disso, como manter a qualidade de vida e o equilíbrio emocional?

A resposta é simples: treinando a capacidade de cada indivíduo de desenvolver a resiliência.

O termo vem da física e significa a capacidade humana de superar tudo, tirando proveito dos sofrimentos, inerentes às dificuldades. O profissional resiliente é aquele que recupera-se e molda-se a cada "deformação" (obstáculo) situacional.
O equilíbrio humano é semelhante à estrutura de um prédio, se a pressão for superior à resistência, aparecerão rachaduras (doenças e lesões, por exemplo). Dentre as mais diferentes doenças psicossomáticas que se manifestam no indivíduo que não possui resiliência, estão não apenas o estresse, mas doenças graves como a gastrite até a síndrome do pânico, incluindo ainda problemas como vaginites, doenças intestinais, hipertensão arterial, entre outros males.
Durante o ciclo de vida normal, é necessário o indivíduo desenvolver a resiliência para conseguir ultrapassar as passagens com "ganhos", nas diferentes fases: infância, adolescência, juventude, fase adulta e velhice, incluindo mudanças como de solteiro para casado.

O indivíduo que possui resiliência desenvolve a capacidade de recuperar-se e moldar-se novamente a cada obstáculo, a cada desafio.

Um indivíduo submetido a situações de estresse e que sabe vencer sem lesões severas (rachaduras) é um resiliente.
Já o profissional que não possui resiliência é o chamado "homem de vidro", que se "quebra" ao ser submetido às pressões e situações estressantes.
A idéia de resiliência pode ser comparada às modificações da forma de uma bexiga parcialmente inflada, se comprimida, adquirindo as formas mais diversas e retornando ao estado inicial, após pressões exercidas sobre a mesma.

A resiliência consiste em equilíbrio entre a tensão e a habilidade de lutar, além do aprendizado obtido com obstáculos (sofrimentos). Traduzindo em outras palavras, é atingir outro nível de consciência.

Dicas para aumentar a capacidade de resiliência:
  1. Mentalizar seu projeto de vida, mesmo que não possa ser colocado em prática imediatamente;
  2. Sonhar com seu projeto é confortante e reduz a ansiedade;
  3. Aprender e adotar métodos práticos de relaxamento e meditação;
  4. Praticar esporte para aumentar o ânimo e a disposição.
  5. Os exercícios aumentam endorfinas e testosterona que, conseqüentemente, proporcionam sensação de bem-estar ;
  6. Procurar manter o lar em harmonia, pois este é o "ponto de apoio para recuperar-se";
  7. Aproveitar parte do tempo para ampliar os conhecimentos, pois isso aumenta a autoconfiança;
  8. Transformar-se em um otimista incurável, visualizando sempre um futuro bom;
  9. Assumir riscos (ter coragem);
  10. Tornar-se um "sobrevivente" repleto de recursos no mercado profissional;
  11. Apurar o senso de humor (desarmar os pessimistas);
  12. Separar bem quem você é e o que faz;
  13. Usar a criatividade para quebrar a rotina;
  14. Examinar e reflitir sobre a sua relação com o dinheiro;
  15. Permitir-se sentir dor, recuar e, às vezes, enfraquecer, para em seguida retornar ao estado original.


* Dr. Alberto D'Auria é ginecologista e superintentende de Saúde Ocupacional do Hospital e Maternidade São Luiz

25.11.05

"O que se encontra atrás de nós e o que se encontra à frente são problemas menores,
comparados com o que existe dentro de nós."

Oliver Wendel Holmes

21.11.05

Proatividade



Nós, seres humanos somos responsáveis por nossas próprias vidas. Nosso comportamento resulta de decisões tomadas, e não das condições externas. Temos a capacidade de subordinar os sentimentos aos valores. Possuímos iniciativa e responsabilidade suficiente para fazer com que as coisas aconteçam.

Pessoas proativas acostumam-se com a responsabilidade – respons – abilidade – a habilidade para escolher a sua resposta. Não colocam a culpa por seu comportamento nas circunstâncias, condições ou condicionamentos. Seu comportamento é produto de sua própria escolha consciente, baseada em valores, e não resultado de um condicionamento, baseado em sentimentos.

SOMOS POR NATUREZA PROATIVOS !

Uma vez assim, nossa vida só será conseqüência das condições e condicionamentos se deixarmos que estes fatores controlem a nossa mente, por decisão consciente ou omissão.

Se esta foi nossa opção, tornamo-nos REATIVOS!

As pessoas reativas são afetadas somente pelo ambiente físico, constroem a sua vida emocional em torno do comportamento dos outros, permitindo que a fraqueza alheia as controle. São levados pelos sentimentos, circunstâncias, condições e ambiente.

As pessoas proativas têm a capacidade de subordinar um impulso a um valor. É a sua essência. São guiados por seus valores, cuidadosamente pensados, selecionados e interiorizados.

Eleanor Roosevelt disse: “Ninguém pode feri-lo sem seu consentimento.”

Gandhi disse o mesmo: “Eles não conseguem levar embora nosso respeito próprio, se não o entregarmos a eles.”

É nosso consentimento, nossa permissão para que as coisas aconteçam a nós que nos fere, muito mais do que os eventos propriamente ditos.
O que nos fere não é o que acontece conosco, e sim nossa reação a isso !

O que você prefere ser ?

18.11.05

Vitórias !

"As vitórias particulares precedem as vitórias públicas, o cumprimento de promessas feitas a nós mesmos vem antes do cumprimento de promessas feitas a terceiros. Reza que é fútil colocar a personalidade acima do caráter e tentar melhorar as relações com os outros sem dar atenção ao próprio crescimento"

15.11.05

O evangelho segundo Drucker




"Eu já falei várias dessas coisas há anos", diz Peter Drucker, como se estivesse se defendendo de uma possível acusação de plágio de si mesmo.
Aos 89 anos, Peter Drucker continua sendo o guru dos gurus da administração.
Entre a pregação que repetiu, os pensamentos que reordenou e os que reinventou, destacamos alguns pontos:

Para começar o jogo

Saia da sala. Ninguém entra na competição se não tiver informações.
"Vocês têm hoje menos informações do que os seus pais tinham há 40 anos", afirma Drucker.
Sim, menos. Esqueça essa conversa fiada sobre o bombardeio de informações da era digital. Você tem menos informações "porque as informações de fora da empresa não estão organizadas". Sem um sistema, as informações são pura e simplesmente ruído. O que fazer? Você precisa, segundo Drucker, determinar que tipo de informações você precisa, nacional, regional e localmente. Você precisa entrar em contato com o mundo. "Isso não significa ir jogar golfe uma vez por semana. Significa ir para o chão da fábrica. Quando um vendedor sair de férias, um gerente, um vice-presidente, o presidente deve tomar o seu lugar. Ali, nas vendas, para ter contato com o mundo real."

Nada mais que a verdade.

Certifique-se de que o seu sistema financeiro lhe diga a verdade. Sem inflação embutida, sem custos escondidos. Com isso, trabalhe sobre a produtividade de todos os recursos.
A produtividade dos trabalhadores de conhecimento é a que menos aumenta. "Eu dou aulas há 50 anos. A minha produtividade e a de meus colegas não aumentou. Pelo contrário, caiu, depois que inventaram as reuniões para discussão teórica." Drucker recomenda poucas reuniões, menos detalhes. "Com os trabalhadores manuais, a pergunta a ser respondida é ‘como se faz’. Com os trabalhadores de conhecimento, a pergunta é ‘o que se faz’. Por que pagamos uma pessoa que faz determinado serviço? Esta é a pergunta que você tem de responder. Talvez você tenha de mudar toda a sua empresa por causa disso."

Para jogar na lama

A seguir, quatro conselhos para administrar uma empresa num ambiente de incerteza:
A cada três anos, você deve analisar os seus processos, como se não os conhecesse. A pergunta a responder é: se tivéssemos de começar a fabricar hoje isso que fabricamos, como faríamos? Seria do mesmo modo? Se não for - e provavelmente não será -, mude.
Mudança freqüente não contradiz melhoramento contínuo. Os serviços ao cliente têm de melhorar todo dia.
Aposte no sucesso. O que está dando certo, continue a fazer. "Não ponha muita gente de talento para tentar melhorar coisas que estão dando errado." Seria desperdiçar seu pessoal de maior potencial.
Mantenha um sistema de recompensas e promoções para idéias novas, para as oportunidades concretizadas.

Para jogar em conjunto

Quase ninguém consegue jogar sozinho hoje em dia. O dilema é que a maioria das alianças fracassa. Drucker tem três conselhos para prevenir a guerra:
Troque seus gerentes. Mande dois ou três de seus executivos para a companhia aliada e importe o mesmo número de executivos deles. Esse pessoal vai funcionar como intérpretes da cultura do outro. Eles dirão: "Sim, parece loucura isso que eles querem, mas eu já vi como eles trabalham, tem funcionado. Talvez dê para nós mexermos um pouco no nosso processo e adequá-lo à técnica deles."
Promova a inseminação de idéias nos níveis médios. Não é suficiente haver uma oportunidade única para duas empresas e um ambiente de camaradagem entre seus presidentes - quem vai ditar o sucesso de uma aliança é o pessoal que toca o dia-a-dia. Menos ordens e mais convencimento farão a aliança mais forte.
Estabeleça uma arbitragem imediatamente. Em sua empresa, o diálogo pode até ser muito incentivado, mas, se dois gerentes não chegam a um acordo, em algum momento o chefe decide quem está certo e quem está errado. Numa aliança, não há chefe a quem recorrer. Para evitar impasses eternos por causa de bobagens, encontre uma instância superior aceitável para as duas companhias. Pode ser o consultor que sugeriu a aliança, um executivo que seja amigo dos dois presidentes, um advogado em quem ambos confiem. Tem que ser alguém que inspire respeito.
Alguém que funcione, digamos, como um Peter Drucker diz Peter Drucker, como se estivesse se defendendo de uma possível acusação de plágio de si mesmo.
Mas, veja que curioso, seus conselhos ainda são os mais atuais - e os mais necessários - para os homens de negócios de todo o mundo.

14.11.05

O Efeito Pigmalião e a Teoria da Expectativa


Pigmalião era um exímio escultor cipriota que, horrorizado pelo comportamento indecente das mulheres de Chipre, optou por viver isolado e imerso em seu trabalho. Mas, como não era insensível à beleza feminina, esculpiu uma imagem de mulher em marfim para fazer-lhe companhia.
A figura esculpida era de uma beleza tão grande, trabalhada com tanta arte e parecia tão viva, que o escultor apaixonou-se por sua obra... Beijava-a, dava-lhe roupas e jóias, e chamava-a de Galatéia. Depois de algum tempo, tão atormentado ficou que implorou a
Afrodite, durante um festival em sua honra, que lhe permitisse encontrar uma mulher igual à estátua de marfim.
A deusa ouviu a súplica e, benévola, atendeu em parte o pedido. Quando Pigmalião regressou à sua casa, a estátua de marfim ganhou vida e se tornou sua esposa.

A Teoria da Expectativa, de Victor Vroom fala sobre a motivação humana.

Sua teoria argumenta que para atuar de uma certa forma depende da força de uma expectativa de que o ato será seguido por um dado resultado e da atração que aquele resultado exerce no indivíduo.


Esforço Individual ---- Desempenho Individual ------- Recompensas ------Metas Pessoais


A chave da Teoria da Expectativa é o entendimento das metas de um indivíduo e a ligação entre esforço e desempenho, entre desempenho e recompensas e entre as recompensas e a satisfação individual de meta.


Como a percepção se forma e como ela determina a maneira de vermos as coisas?
O nosso comportamento é conseqüência do modo como observamos o mundo.

As duas teorias acima citadas têm essa correlação.

“Precisamos olhar para as lentes que usamos para ver o mundo, bem como para o mundo propriamente dito.” Stephen Covey

É preciso avaliar e reavaliar sempre os nossos objetivos, o que queremos alcançar em todos os aspectos de nossa vida: pessoal, familiar e profissional. Examinar honestamente nossos sentimentos mais profundos e observar se a percepção da situação que nos leva a crer no momento atual é verdadeiramente real.

“O que somos se transmite com muito mais eloqüência do que as coisas que fazemos ou dizemos."

11.11.05

... Possibilidades ...

"Tudo na vida é pleno de possibilidades, realização e continuidade.
Mas o respeito ao próximo é imprescindível para a felicidade"

Governança Corporativa



Este modelo transparente é hoje determinante para tornar as empresas confiáveis e garantir seu futuro.
Há mais de dez anos, quando surgiu nos EUA e na Inglaterra, termo "gorvernança corporativa", era visto apenas como um nome de mais uma teoria de gestão para acelerar o processo de modernização administrativa das grandes corporações e torná-las mais atraentes para investidores.
Em todo planeta, sobretudo nas nações emergentes, a governança corporativa é um critério imprescindível para o desenvolvimento e o crescimento econômico.
No Brasil, onde 80% das empresas de grande porte tem origem familiar, este modelo tornou-se uma questão de sobrevivência, afirma Herbert Steinberg, Presidente do Grupo Estratégico de Governança Corporativa da Amcham.
Hebert Steinberg criou um ambiente totalmente diferenciado para tirar o máximo proveito das experiências pessoais dos participantes. Assim, o grupo começou a ser desenhado com a preocupação de representar amplamente os atores envolvidos no tema: empresas nacionais e multinacionais, bancos, fundos de pensão, governo, consultores, headhunters e instituições de classe. Foi constituído um comitê de admissão para avaliar a entrada de novos integrantes.
"É por isso que conseguimos discutir Bolsa, mercado de capitais, transparência, futuro e tendências" , acredita.
No ano de 2004 o grupo firmou-se como um pólo de pesquisa e produziu informações relevantes para profssionalizar empresas, familiares ou não, sociedades abertas ou fechadas, listadas em Bolsa de Valores ou não, estreitar relacionamento com seus stake holders (clientes e fornecedores) e principais acionistas e respeitar seus interesses.
Os princípios básicos da Governança Corporativa:
Ética;
Igualdade de relações com acionistas majoritários e minoritários;
Gestão estratégica da empresa por meio de conselhos Administrativos;
Comunicação.

Um dos pontos que provocaram mais dicussões até hoje é a lei Sarbanes-Oxley, das mais rigorosas do mundo sobre mercado de capitais, aprovada em 2002 nos EUA e que começa a vigorar, agora em 2005. A lei cria possibilidades muito concretas de presidentes e diretores que devem referendar o balanço das empresas irem para a cadeia em caso de informações incorretas, e tornou a Governança Corporativa uma bandeira de muitos gestores, mesmo os de empreas sem presença na Bolsa de Valores. Outro tema recorrente é a governança em empresas familiares, mais resistentes em adotar medidas de transparência, mas, frequentemente, carentes de capital.
A Governança hoje, está acima de uma postura fiscalista. É algo para desenvolver e perpetuar empresas.

Fonte: Revista Update (jul/2005)

10.11.05

Consultorias Especializadas. De olho no mercado !



O comando da Parmalat no Brasil em abril de 2004 foi passado a um Executivo especializado em reestruturação de empresas. A sua missão era a de reverter a paralisia que tinha tomado conta da empresa. Com a descoberta da fraude bilionária na matriz da companhia na Itália, a Parmalat estava sob intervenção judicial, enfrentava problemas com forncedores e funcionários e chegou a perder 80% de sua receita.
A consultoria especializada em mudanças corporativas, promoveu uma redução drástica de custos fixos e gerenciais, montou um novo Conselho de Administração e mudou a estratégia da empresa. Em agosto a empresa registrou o primeiro lucro operacional de sua história, e seu faturamento subiu de R$ 30 milhões para R$ 80 milhões.
A Consultoria foi contratada pelo interventor na Itália para reestruturar sua subsidiária brasileira, equacionar suas dívidas com os bancos credores e criar uma nova empresa, cujo capital será de propriedade desses bancos.
Essa é a linha de atuação de uma nova modalidade de empresas de consultoria: a gestão de mudanças corporativas, assumindo o risco pelos resultados, em vez de apenas assessorar os clientes, como fazem os consultores tradicionais. Em um mesmo processo, alia-se a experiência gerencial com a parte financeira e a estratégica. Assim, os clientes entregam o comando de suas empresas ou parte dele, aos consultores que cuidarão de todos os processos de mudanças, que vão de fusões e aquisições a gestão de governança corporativa.
As empresas não querem mais a figura do consultor que fala o óbvio, prega o inatingível e está longe na hora dos resultados. No novo processo há a vivência dos dois lados da mesa, do consultor e do contratante. A idéia de trabalhar em vários projetos finitos é muito interessante.
Essa nova área de trabalho está em seus passos iniciais. Ainda há desconfiança em entregar o controle da empresa mesmo que ela esteja no limite da sobrevivência. O mercado vai se expandir quando houver uma mudança cultural que absorva esse modelo de trabalho.

8.11.05

Autodesenvolvimento



Há fatores que definem o bom profissional e servem para fazer as avaliações que podem definir a manutenção no emprego, a promoção e até mesmo a demissão de algumas pessoas.
São critérios básicos para fazer sua auto-avaliação.

Eis os fatores:
  1. Apresentação Pessoal: Inclui os cuidados que você dispensa a sua aparência, adequação entre as roupas que usa em seu ambiente de trabalho. Uma aparência agradável predispõe as outras pessoas a confiarem em você e facilita a comunicação;
  2. Facilidade de Relacionamento: É necessário criar um ambiente de harmonia durante as atividades profissionais. antes de mais nada, o trabalho é uma situação de relacionamento social, que precisa funcionar bem para que todos possam desenvolver suas atividades com maior produtividade;
  3. Facilidade de Comunicação Verbal: Essa capacidade vale tanto para os contatos com os outros profissionais da empresa como para contatos com o público. a clareza na comunicação permite que os problemas sejam melhor compreendidos e tenham soluções mais rápidas;
  4. Rapidez de Raciocínio e Decisão: É fundamental sintetizar rapidamente as informações disponíveis, organizá-las racionalmente e tomar decisões rápidas. Uma decisão adiada ou a demora em resolver os problemas pode colocar em dificuldade outros setores da empresa;
  5. Criatividade: A capacidade de inovar e melhorar as formas de atuação e rotinas de trabalho para obter melhores resultados. A criatividade é hoje um dos principais pontos de diferenciação;
  6. Liderança: Ser líder não é uma atribuição, mas uma situação. A lidernaça pertence a quem deve tomar uma decisão, no momento em que toma essa decisão, levando em conta as consequências e os possíveis resultados. Uma liderança contributiva pode valer mais do que conhecimentos específicos da função ou do setor em que a pessoa ingressa;
  7. Capacidade de Observação: Também chamada de visão crítica, a capacidade de observação permite identificar pontos que precisam ser melhorados no trabalho. O bom observador tem visão completa dos processos, não se isola e é capaz de contribuir para o aprimoramento das tarefas. Para isso, é importante ter conhecimentos além de sua própria especialização. Quem possui a capacidade de observação tem condições de se tornar um crítico interno, que levanta os pontos que precisam ser aprimorados;
  8. Capacidade de Persuasão: Capacidade de convencer os outros acerca de seus pontos de vista, com argumentação clara e segurança suficiente para levá-los a aderir ao seu pensamento. Essa capacidade aumenta suas chances de interferir positivamente na organização do trabalho e de estimular a implantação de soluções criativas. Ao mesmo tempo, valoriza a imagem profissioanl e a posição dentro da empresa;
  9. Determinação: Adotar metas e cronogramas exigidos pelo trabalho, cumprimdo-os com segurança e independência. Capacidade de resolver problemas ou propor soluções leva a confiança dentro da empresa. O trabalho em equipe hoje é preponderante. A determinação permite a realização do trabalho da melhor maneira possível;
  10. Resistência Emocional: O equilíbrio emocional é de extrema importância nas situações profissionais. Muito mais do que manter a cabeça fria, o profissional de sucesso consegue incorporar emocionalmente os desafios que tem de enfrentar no trabalho, em vez de considerar o emprego como um fardo.

1.11.05

Negócio, não emprego




Falta aos brasileiros que saem dos bancos escolares maior visão no sentido de buscar não simplismente um emprego, mas, a exemplo de outras culturas, um bom negócio para investir as suas energias.
A opinião é do Headhunter Robert Wong (Partnership & Learning).
Para ele, essa postura tem de surgir em casa. Não é o governo que tem de resolver.
Diferentemente do que se pode pensar, para ser um empreendedor não é preciso sair da empresa em que se atua. Esse aliás, seria, na opinião do Headhunter, o melhor dos mundos: capital, segurança e estrutura reunidos, além de condições para se trabalhar tal qual um propriétário.
"Pode-se ser um Executivo usando mentalidade de Empreendedor"

Receita para Executivos de TI


O Headhunter e Sócio-Diretor da Consultoria Partnership & Learning, Robert Wong, apresentou aos membros do Comitê de Tecnologia da Informação e Comunicações sua visão sobre o Executivo de TI:
Ele deve compreender profundamente o negócio da empresa para dirigir sua área como parte do todo, ter forte sensibilidade estratégica e ser um agente de mudanças.
Segundo Wong, um CIO (Chief Information Officer) é um profissional tático, que executa, vê suas atividade sob a ótica de custos e investimentos, busca capital tecnológico, mede competência, tenta cumprir objetivos definidos, é movido a motivação, compreende sua área como apoio e procura ter visão.

Clientividade


Em reunião do comitê que congrega os grupos de marketing e recursos humanos, o consultor César Souza falou sobre um conceito criado por ele denominado "Clientividade" - que, em resumo, significa colocar o cliente como chave da competitividade. Segundo ele, os departamentos de marketing e recursos humanos devem trabalhar em conjunto e colocar o cliente para "dentro" da empresa. "Hoje em dia o consumidor final está fora da estrutura corporativa. É visto como um apêndice e, a meu ver, ele tem de permear toda a cultura da empresa", afirmou. "Os profissionais têm de resolver o emaranhado de nuances que hoje dominam o relacionamento cliente/empresa, que passa plea compra do produto, pela pós-venda, pela distribuição, pela cobrança, pelo departamento jurídico e pelo call center", disse.

Insegurança Prejudica Relações Trabalhistas


O ex-ministro do Trabalho Almir Pazzianotto esteve presente na reunião mensal do Grupo Estratégico Competitividade no Brasil, na qual se debateram as reformas trabalhista e sindical. Para ele, um dos principais problemas na relação entre empregado e empregador hoje é a insegurança regulatória, pois há um ambiente que propicia o prolongamento de vícios operacionais que prejudicam ambas as partes. "Em razão do clima de desconfiança, há sempre a possibilidade de o trabalhador questionar judicialmente a empresa na qual trabalha", disse.
Para Pazzianotto, o Brasil precisa mostrar para a comunidade internacional o seu compromisso em estabelecer regras claras na regulamentação trabalhista para dirimir o ambiente de insegurança vigente.