30.6.05

Partida Planejada

O planejamento de carreira é fundamental também na hora de se decidir pela saída da empresa.
O mercado de trabalho vive um momento único em sua história: nunca os profissionais estiveram tão comprometidos com a própria carreira. Eles não medem esforços quando o lema é o sucesso – são altos os investimentos em programas de desenvolvimento profissional, as salas de aula dos cursos de MBAs estão cheias e é impossível não se impressionar com o crescente número de cursos de especialização e aperfeiçoamento que surgem no País.
Tamanha dedicação à carreira tem gerado nos profissionais, sobretudo nos mais jovens, o desejo do sucesso rápido e estrondoso. Essa “impaciência” pode justificar a alta rotatividade de funcionários nas empresas – há quem diga que uma pessoa não pode ficar mais de três anos em uma mesma companhia, caso contrário, corre o risco de viver sob o estigma de acomodada e defasada.
Isso é verdade?
Há um momento certo para deixar uma empresa?
A resposta a essa dúvida não é simples e requer muito mais planejamento do que se possa imaginar.

O início de uma longa jornada

Como regra geral, um salário ou mesmo benefícios mais atraentes não devem servir como justificativa para a troca de companhias.
A nova “aventura” poderá ser divertida no início, mas se não houver motivações profissionais levará à frustração.
Uma boa carreira é construída com planejamento, e isso requer tempo, paciência e muita auto-avaliação.
O exercício começa na hora de escolher uma carreira, pois a pessoa deve levar em conta o que lhe gera paixão e não ser motivada apenas por ganhos financeiros.
O próximo passo é definir quais competências são primordiais para a sobrevivência no mercado de trabalho, e isso inclui cursos de especialização, pós-graduação, idiomas, participação em cursos e seminários, entre outros. Aumentar a rede de contatos e buscar constantemente notícias sobre o mercado em que atua também são ações de planejamento de carreira.
O importante nesse exercício, que deve ser revisto freqüentemente, é ter uma definição clara do que se quer fazer e quais condições e empresas favorecerão o cumprimento das metas.

Um ambiente favorável

A função atual das empresas é oferecer condições mínimas para o desenvolvimento profissional de seus colaboradores. Ferramentas como avaliação de desempenho e plano de carreira trazem benefícios para os dois lados – companhias e funcionários -, uma vez que permitem identificar o que satisfaz ou não um profissional, quais obstáculos ele enfrenta, quais desafios espera assumir e como ele se relaciona com a equipe.
A questão dos relacionamentos - com pares, superiores, clientes e fornecedores – e do ambiente de trabalho tem exercido muita influência na decisão dos profissionais de mudar de empresa.
A consultoria norte-americana de Recursos Humanos The Supplee Group traçou um quadro dos principais motivos que levavam os profissionais a pedir demissão. O estudo contou com a participação de 2 mil entrevistados de várias nacionalidades e o resultado mostrou maturidade profissional e a preocupação dos participantes com questões fundamentais para o desenvolvimento da carreira. O relacionamento com as lideranças foi apontado por 26% dos entrevistados, seguido pela falta de reconhecimento (10%). Em último lugar, com 7%, somaram-se questões como baixos salários e fraca avaliação de desempenho.

A decisão

Permanecer em uma mesma empresa por vários anos só será ruim caso o profissional não demonstre crescimento. A estabilidade não deve ser sinônimo de comodismo e falta de sintonia com as mudanças do mercado.
Quando uma companhia oferece condições de desenvolvimento, um bom ambiente de trabalho e constantemente motiva seus profissionais com novos desafios, não há porque abrir mão disso.
Se há insatisfação do profissional com alguma coisa, uma boa conversa com o chefe pode ser a solução.
Por outro lado, se a companhia não oferece condições para o crescimento de seus funcionários e não demonstra a intenção de fazê-lo, aí sim o profissional deve demonstrar maturidade e investir na concretização do seu planejamento de carreira.
Esse será o momento certo de buscar novos desafios - em uma nova empresa.
Artigo extraído do site www.intermanagers.com.br

23.6.05

Elas vão chegar lá em 2019 !

Um recente estudo do Committee of 200, um grupo de Chicago que estuda o avanço das mulheres no mundo dos negócios, revelou que o progresso feminino nas empresas deve continuar lento.
Uma análise feita com base em dez indicadores ( entre eles o número de mulheres que fazem MBA, seu salário e posição na hierarquia corporativa ) mostrou que as mulheres só atingirão nível de igualdade com os homens em 2019.
Levando-se em conta todos os indicadores, elas atingem pontuação de 4,66.
Um resultado igual a 10 indicaria a paridade com os homens.
Nos Estados Unidos, há nove mulheres presidentes no ranking das 500 maiores empresas da revista Fortune. Eram seis em 2003.
Já no Brasil é cada vez mais raro ver mulheres ocupando a primeira posição nas empresas.

Fonte: Portal Exame, 10/05/2005

A Chave do Entusiasmo

Os consultores David Sirota, Louis Mischkind e Michael Meltzer, da Sirota Consulting, de Nova York, analisaram os resultados de 4 milhões de pesquisas sobre satisfação de funcionários conduzidas em companhias do mundo todo ao longo de 30 anos.
Em "The Enthusiastic Employee: Giving Workers What They Want" - "O funcionário entusiasmado: dando aos trabalhadores o que eles querem" , da Wharton School Publishing, os autores apontam o que desperta o entusiasmo nas organizações:

1 - Eqüidade: Remuneração justa, benefícios, tratamento com respeito;

2 - Realização: Desafios, orgulho do trabalho e da organização, desenvolvimento;

3 - Coleguismo: Sensação de que as pessoas trabalham bem em grupo.

18.6.05

Coaching


Processo altamente focado para desenvolvimento das potencialidades e maximização da perfomance dos indivíduos.
É um sistema formal que produz mudanças positivas e duradouras.
Conduzido confidencial e individualmente, o Coaching é uma oportunidade de visualização clara dos pontos individuais, de aumento da autoconfiança, de quebrar barreiras de limitação, para que as pessoas possam conhecer e atingir seu potencial maximo.
O profissional de Coaching possibilita novos insights, visualizando com clareza o estagio atual, o estagio que deseja alcançar e como alcançar.

O que faz um Coach?

Imagine um relacionamento onde o foco é você - o que você quer, o que é importante para você.
Imagine uma pessoa preparada e capaz de escutar sem julgamentos suas palavras e o que está por trás delas.
Alguém que vê o melhor em você, mesmo quando você mesmo não é capaz de fazê-lo. Alguém comprometido com o sucesso de suas metas e sonhos.

Este é o Coach.

O coach e o cliente se encontram regularmente, freqüentemente por um período de alguns meses, e o cliente trabalhará para melhorar sua própria vida, suas habilidades, seus relacionamentos, qualquer outra coisa que ele queira.

Como Laura Whitworth diz em seu livro Co-active:
“Esta ferramenta cria um contexto onde as pessoas regularmente trabalham com os aspectos mais importantes de suas vidas".

O cliente é o responsável pelos resultados que ele consegue no coaching.
O coach ajuda, mas os sucessos e conquistas são do cliente.


Coaching de Carreira

O Coach de carreira se especializa em fazer coaching com pessoas que querem encontrar um emprego, mudar de carreira, ou voltar ao mercado de trabalho.
Atua em processos de Outplacement e/ou Recolocação Profissional

14.6.05

Empregabilidade


Você é empregável?

A globalização, a economia, as oscilações de mercado, processos de fusões e aquisições entre grandes empresas, surgimento de pequenos negócios terceirizados e quarteirizados, o crescimento da informalidade no trabalho, enfim, mudanças marcantes nas últimas décadas.

Todas essas mudanças levaram alguns profissionais ao sucesso e outros ao fracasso. Uns a excelentes posições de staff em multinacionais e outros ao desemprego.

O crescente avanço no setor de serviços deu-se em grande proporção por conta da redução de postos de trabalhos nas grandes empresas devido à automação industrial. Outro fator importante, já citado acima, são os processos de fusão e aquisição entre as multinacionais, enxugando à metade ou menos, seus quadros funcionais, sem falar na evolução tecnológica e surgimentos de novos nichos de mercado.

O profissional teve de se adaptar com certa velocidade a novas áreas de atuação, novos conhecimentos e comportamentos no mundo do trabalho.

Uma questão de empregabilidade!

Mas, o que vem a ser “Empregabilidade”?

Segundo o Consultor José Augusto Minarelli, trata-se da “habilidade de ter emprego”.

Os profissionais se viram obrigados a sair de seus perfis de “especialistas” e abranger em seus conhecimentos uma gama muito maior de informações e áreas que até então não faziam parte do seu “metier”.
Diversidade de formação acadêmica, maior experiência de mercado no que diz respeito à atuação em diferentes frentes, passou a ser a mola propulsora para os bons negócios ou a brilhante carreira de executivo.

Foi definitivamente extinta a velha “estabilidade”, aquela da qual nossos pais usufruíram durante seus 30 ou 35 anos para ganhar a aposentadoria numa única empresa. Agora, mal se encontra isso no serviço público. Muitas instituições estão passando a utilizar o modelo celetista de contratação.

“O melhor negócio, afirma Minarelli, é parar de pensar como empregado e começar a pensar como alguém que presta serviços e pode ser solicitado a cumprir determinada tarefa”.

10.6.05

Mundo Jurídico

Não é de hoje que a formação em Direito tem status diferenciado na sociedade. Desde os tempos de outrora, quando ainda os filhos íam estudar na capital enquanto seus pais ficavam na fazenda, os homens íam estudar Direito e as mulheres o Magistério.
Pois bem, o mundo jurídico cresce cada vez mais em sua importância no país. Os grandes negócios não se concretizam sem a intervenção de bons Advogados.
Segundo Paulo Godoy, Presidente da Associação Brasileira de Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib), "o cliente hoje não procura um Advogado apenas para resolver litígios, quer orientação para todas as etapas dos negócios importantes, como fusões e aquisições de empresas, por exemplo".
E para acompanhar essa demanda, os profissionais, a partir de agora, tem de se preocupar em expandir seus conhecimentos em áreas diversificadas, como finanças, economia, energia, ambientalismo, entre outros mais que até então eram estranhos ao meio jurídico.
Setores estão tomando o rumo do bom negócio, como o Direito Público (lei de responsabilidade fiscal), Direito Ambiental, apoio a novas aberturas de capital de empresas nacionais, advocacia contenciosa societária, só citando alguns.
Estatísticas da OAB/SP apontam que desde 2000, mais de 700 novas sociedades de Advogados tem sido registradas, em média, a cada ano. No ano passado, 2004, foram inscritas 684 sociedades. Hoje já somam quase 7 mil.
Portanto, é hora do aperfeiçoamento e de agregar cada vez mais conhecimento, de estar sempre atento a evolução do mercado e da profissão, vislumbrando novos nichos de atuação.
Andréa Aragão
Fonte: Revista Update, nº 413 - 2005

9.6.05

CEOs Descartáveis

Recente levantamento mundial realizado pela Booz Allen, indica o crescente índice de demissões de Presidentes em empresas de sucesso. "Acima de 14% das 2500 companhias pesquisadas substituíram seus chefes, movimento quatro vezes superior ao de 1995."
Nas empresas européias e asiáticas a rotatividade dos CEOs foi ainda maior, comparado com os Estados Unidos.
Os motivos da onda de demissões passam por resultados insatisfatórios, divergência de opiniões entre CEO e Conselhos de Administração.
Como exemplo, a principal razão da queda de Carly Fiorina na HP foi a malsucedida fusão com a Compaq.
Leia mais em Exame, nº 11 - 08/junho/2005, pág. 74.
Reportagem de Nelson Blecher

6.6.05

Gerenciamento de Impressões

Vivenciamos hoje a discrepância entre a demanda de profissionais disponíveis ou em busca de melhores atuações e as oportunidades oferecidas pelo mercado, elevando assim a concorrência em todos os níveis; do operacional ao estratégico.

Formação acadêmica de qualidade, domínio de idiomas e informática já não são assim tão expressivos na hora de uma seleção. Estes sim, se tornaram pontos básicos, exigidos pelo mercado. E o que se busca agora é aquele comportamento “diferenciado”. Essa é a palavra do momento de modo geral.

Até que ponto suas competências são “diferenciadas”? Resultados, ações inovadoras, gestão de pessoas, participação de mercado, criatividade nos processos industriais...

Corremos atrás de tomar a dianteira dos nossos concorrentes e para isso gerenciamos impressões!

Segundo teóricos das organizações, o gerenciamento de impressões define-se como o processo geral pelo qual as pessoas se comportam de modos específicos para criar uma imagem social desejada (Deaux e Wrightsman, 1988).

Trazendo para a realidade do mercado de trabalho e do desenvolvimento profissional, refere-se à regulação de ações e informações no sentido de formar, autêntica e positivamente, as percepções dos outros sobre alguém (comportamentos, motivações, moralidade, confiança, inteligência e potencial futuro).
Trata-se, portanto, de um processo dinâmico na construção e reconstrução da legitimação, que se desdobram ao longo do tempo e das necessidades do indivíduo a partir da interação social. (Rosenfeld, 1997).

Neste aspecto, o Gerenciamento de Impressões é utilizado como forma e ferramenta para atender à diversidade de ocupações que poderá desempenhar em seu meio social e área profissional.

Porém, é preciso, no entanto, que o individuo tenha definidos e traçados objetivos de carreira e antes de tudo conheça suas competências e potenciais e saiba valorizá-los.

“A realidade é construída pela mente humana em situações sociais” (Scott, 1995).

2.6.05

Elaboração Estratégica de Currículos

Elaboração de Currículos Estratégicos


O que vem à sua cabeça quando você pensa em mudar ou procurar uma nova oportunidade de trabalho?

Um Currículo bem elaborado!

Os empregadores estão habituados a receber um volume infindável de currículos, alguns de aspecto lastimável, e, no entanto, quando o seu conteúdo é analisado, muitas vezes é possível perceber que se tratam de bons profissionais, com experiência rica em suas áreas de atuação, fatores que um Currículo bem preparado certamente conseguiria valorizar e destacar.

Na busca da carreira profissional, começamos utilizando nosso instrumento principal:

O Curriculum Vitae

O conteúdo descrito neste documento é o passaporte mais requisitado para abrir as portas certas da contratação. Combinado com outros meios, tais como: boa apresentação pessoal, rede de contatos, experiência profissional apropriada, entrevista bem feita, entre outros aspectos, o currículo pode cumprir maravilhosamente o seu papel... se bem preparado.

Pesquisas realizadas no Brasil e exterior comprovam a eficácia de um currículo bem preparado quando ele atinge as seguintes exigências:

Objetividade
Clareza de informações
Conteúdo de realizações
Veracidade

O que o seu Currículo revela sobre você?

1.6.05

Mercado de Trabalho


Vivemos hoje um paradoxo em relação às dificuldades em arrumar uma colocação, um emprego no mercado de trabalho.
Parece estranho diante de tanta crise e de tantos a precisar de uma oportunidade.
De um lado temos uma gama imensa de profissionais qualificados em busca de oportunidades de emprego e do outro lado temos empresas que não conseguem encontrar profissionais adequados às suas oportunidades em aberto.
A que se deve o fato?
Bem, podemos explanar a título de hipóteses alguns motivos plausíveis:

1 – As empresas querem pessoas jovens que venham a desenvolver carreira ao longo dos anos e por isso discriminam profissionais mais maduros;
2 – As potencialidades dos profissionais que oferecem seus serviços não é suficiente ao que as empresas estão buscando para ocuparem os seus cargos;
3 – Existe uma demanda volumosa de profissionais que são super qualificados em busca de oportunidades de menor nível hierárquico, diante da falta de empregos e as empresas por sua vez não aceitam tal oferta, pois ao longo dos dias, o profissional vai estar desmotivado, realizando uma atividade aquém a sua competência;
4 – Muitos não tem o tempo de experiência exigida nos perfis profissionais ofertados e por isso não são nem convocados;

Enfim, estes são apenas alguns exemplos pelos quais percebemos esse gap entre empregos e profissionais desempregados.

E está formulada a pergunta: O que fazer para dirimir esse gap?

Falando dos profissionais que não conseguem se recolocar no mercado, sejam eles experientes ou não, jovens ou maduros, é necessário orientação em relação à carreira. Direcionamento preciso sobre o que se quer desenvolver como bom profissional, onde aplicar suas competências, antes ainda, descobri-las.

Falando das empresas que buscam seus profissionais, é de fundamental importância uma maior atenção na elaboração do perfil da vaga. O que na realidade é de importância suma para o desempenho da função? Quais competências são necessárias para o crescimento do profissional na oportunidade e para que ele vá mais além do que a simples execução de suas atividades diárias? Qual o perfil profissional que a empresa entende que serve para tal cargo?

São inúmeros os erros que vemos no mercado no que se referem a processos seletivos mal conduzidos, desatenção aos profissionais que se candidatam a processos de seleção tortuosos e tensos bem como é incrível a falta de orientação e elaboração dos perfis adequados a cada cargo ou função a ser recrutado e selecionado.

Tudo não passa de um grande processo de falta de COMUNICAÇÃO, tempo para OUVIR o que o outro tem a falar e de melhor ANÁLISE do que se pretende.

“Quem não se comunica se trumbica”
Andréa Aragão