8.11.07

Motivação


Ao contrário do que possa parecer a condição humana apresenta infinitas formas de auto-motivação, ou seria superação ?
Inseridas em seus contextos de sociedade, cultura e momento atual, envolvendo todos os aspectos que formam um ser humano, é possível auto-motivar-se nas mais difícieis situações.
Provas disso temos constantemente ao nos depararmos no nosso dia-à-dia com pessoas que estão na mais completa dificuldade e no entanto não perdem as suas esperanças e o seu pensamento positivo de que tudo vai melhorar. Outrossim, mesmo estando em condições estáveis, perdem-se num mar de lamentações, achando que o mundo conspira para sua destruição.
Não tenho aqui estudos científicos e muito menos sou especialista em neuropsicologia para aprofundar-me nos distúrbios dos sinais sinapticos e nas glâdulas cerebrais que movem nosssos sentidos, porém, é no mínimo curioso observar essas nuances.
Depressões hão de destruir um ser humano, das mais leves, às mais graves ao ponto de sucumbir em estados catatônicos. As crises em que vivemos em relação a emprego, dinheiro, relacionamentos e até a imagem que passamos e que queremos passar aos outros, gera uma verdadeira confusão e neura existencial que muitas vezes ocasiona uma espécie de "perdição humana" se é que posso utilizar um termo tão pouco definido.
Uma verdadeira confusão, mais parecida com crise existencial, daquelas do Nietzsche e seus conteporâneos.
Só que a nossa força está realmente dentro de nós. Mesmo que precisemos de bolinhas halopáticas e viciantes ou pequenas balinhas de flores.
No fundo, mesmo em crise, existe no ser humano a força de auto-superação. É preciso acender as luzes desse escuro e procurar avidamente, acreditando que tudo, nada mais é do que momentos criados por si mesmo e que do mesmo jeito que entrou vai sair. "Assim ou assado", mas vai sair. E no mais tudo é aprendizado.
Viva o ser humano !

Andréa Aragão

18.10.07

Teoria da Atratividade das Partes

" Todo relacionamento virtuoso é estabelecido e mantido pelo equilíbrio da atratividade entre as partes."

De início, os mecanismos de atratividade podem ser confundidos com simples técnica de motivação pregada pelos profissionais de Recursos Humanos.
Porém, a Teoria da Atratividade enfoca a análise do equilíbrio dessa atratividade entre as partes envolvidas em algum tipo de relacionamento na perspectiva do valor percebido e do risco de ruptura da relação.
Esse equilíbrio consiste no sentimento mútuo de que todos os envolvidos ganham com a parceria e sentem-se motivados a alcançar qualquer objetivo estabelecido de comum acordo.
Trata-se de valioso auxílio para montar a estratégia do dia-à-dia na conclusão de um projeto. A análise metódica do nível de atratividade e do valor agregado a cada membro da equipe em relação ao trabalho e ao ambiente que o cerca, bem como do respectivo risco de ruptura, permite ao gestor tomar medidas preventivas em busca do equilíbrio e, portanto, não dar mais que o necessário nem pretender vantagens oportunistas. A percepção da relação ganha-ganha é a garantia de um relacionamento saudável.

Esses princípios são aplicáveis a qualquer tipo de relacionamento, e seu objetivo principal é somar os interesses em busca de um resultado comum. A atratividade e o equilíbrio do risco de ruptura, por exemplo, mantêm o relacionamento de longo prazo entre cliente e fornecedor ou de um casal unido durante décadas e permitem a um técnico influenciar seus jogadores, e vice-versa. Já um relacionamento de alto valor agregado e também de alto risco de ruptura gera inevitavelmente uma situação de excessiva insegurança.

Extraído do livro: Vai Dar M..., de Francisco Higa. Edição 2004.

21.9.07

Necessidade de Mudanças



Enxergar e ter coragem de ser o primeiro a adotar uma nova política ou conduta é duro. Muitas vezes, a ponto de ser preferível olhar em volta, ver o que faz a média do mercado e segui-la. Esquecendo porém que a vasta maioria desse mercado não estará na mesma posição daqui a alguns anos ou décadas, exatametne porque também está seguindo a média do mercado.
Segundo Ricardo Semler, eis algumas dicas:

1 - Administrar bem o tempo;

2 - Ler ao menos dois jornais diariamente; as notícias que interessam estão escondidas no meio dos jornais;

3 - Conseguir acesso a livros sobre mudanças pelas quais passam empresas no mundo. Ler o que chega aqui em forma de best-seller é apenas lazer. Livros sobre estratégia de guerra, grandes líderes mundiais, reinados e impérios são de enorme importância;

4 - Viajar com novos olhos.

Enfim, para planejar e rever estratégias é preciso duas coisas: tempo e mentalidade de longo prazo.

6.8.07

Ainda estamos assim ?


Enquanto o mundo acontecia com a Revolução Industrial o Brasil ainda fazia a política do café com leite.
A Contrução Civil, a Construção Naval, a Siderurgia, a Indústria Têxtil e a Mineração foram segmentos importantes para o desenvolvimento do país após a grande Revolução.

Entre as principais vertentes do desenvolvimento industrial temos o monopólio do petróleo, a produção de aço, mineração estratégica e atividades de infraestrutura com investimentos maciços de longa duração.
Outra vertente são as riquezas naturais do país, que gerou a capacidade de exportação: soja, laranja e couro, entre principais.
A terceira vertente se dá através da globlização das multinacionais que procuraram solidez e diversificação na expansão mundial de suas atividades, visando o consumo dos países estrangeiros.
A última vertente é a da exportação para o Brasil e outros países subdesenvolvidos de empregos que as nações mais evoluídas não tem mais interesse em manter. Entre eles: a indústria têxtil, sapatos, siderurgia, construção civil internacional, entre outras onde a mão-de-obra barata atua como trampolim para a conquista dos mercados externos, prejudicando o mercado interno.

Diante de todas as mudanças ocorridas nos países desenvolvidos, o Brasil ainda avança a passos lentos, onde a maioria das empresas é administrada com vias de coronelismo.

As empresas nacionais não detém um padrão nacional de administração e o padrão existente coincide sempre com o da empresa familiar, que é incapaz de atrair profissionais de muita ambição, uma vez que estes não vislumbram carreira progressiva, onde os melhores cargos estão nas mãos dos sucessores familiares.
Aspectos negativos como: centralização, nepotismo, favoritismo, visão de curto prazo, falta de planejamento, exploração de mão-de-obra e capitalismo selvagem custam caro ao país.

Vamos mudar?

11.6.07

Posturas na busca de melhores oportunidades no mercado de trabalho.


Em meu cotidiano venho prestando atenção na maneira e na postura do profissional que busca melhores oportunidades no mercado de trabalho.
É impressionante como ainda existe uma grande lacuna entre o que se espera de um profissional e o que se encontra no dia à dia dos processos seletivos.
Diante de tanta informação em novas revistas que saem a toda hora nas bancas ou ainda no sites na internet, com orientações sobre a etiqueta básica na hora de elaborar e utilizar o Curriculum Vitae, ferramenta fundamental para o profissional se mostrar ao meio de trabalho.
Até nos relacionamentos, o chamado "network" eu vejo muitos profissionais competentes cometerem gafes terríveis.
O primeiro passo para uma boa apresentação é possuir um material curricular bem elaborado, com informações relevantes e principalmetne de acordo com o objetivo almejado pelo profissional.

Nada de enviar o mesmo Currículo para toda e qualquer oportunidade.
Afinal, o que você quer ? qualquer emprego ? o mercado não quer qualquer profissional !
Você é bom em quê ?
Depos disso a forma de envio. Se o profissional está enviando o seu Curriculum Vitae para uma oportunidade específica, vista no jornal ou nos sites, é importante a carta de apresentação para dirigir o Curriculum corretamente. Imaginem quantos Curriculuns as emrpesas recebem por dia para várias oportundiades em aberto. Como eles vão adivinhar que o seu é para uma ou outra vaga?
Existem pessoas que enviam o arquivo em anexo e acham que o RH tem obrigação de saber para que vaga está sendo direcionado tal curriculum. Com isso perdem de serem convocados na maioria das vezes.
É preciso educação até no simples momento de enviar o documento que lhe representa, o Curriculum Vitae, para as emrpesas.
Ler os anúncios com atenção é fundamental.

Saber o que eles estão exigindo no perfil técnico e importante e responder a todos os predicados solicitados é crucial para ter a oportunidade de ser convocado para a entrevista inicial.
Vamos nos apresentar ao mercado com qualidade e como profissionais que somos !

3.6.07

Importância do Currículo para o mercado de trabalho


Em quantos momentos o profissional envia ou encaminha o seu currículo por e-mail ou deixa na posta restante de jornais locais ou ainda entrega à sua rede de relacionamentos para serem entregues a alguém que vai ler esse documento sem a presença do profissional ? Já pensaram nisso ?
Há que se pensar que o documento chamado de curriculo é uma material que na grande maioria das vezes representa o profissional perante vários avaliadores que por sua vez podem ser de um Diretor que detém o poder de decisão, como também o estudante estagiário que vai analisar o mesmo material em contexto diferente, além ainda dos profissionais de Psicologia que também tem o seu olhar avaliativo.

Quero aqui ressaltar a importância da elaboração adequada aos objetivos do profissional e como aprender a usar esse documento que, em muitos momentos será seu representante profissional em alguns processos seletivos em sua etapa inicial.
Um padrão curricular bem elaborado e editável pode gerar excelentes impressões ao empregador, bem como gerar a convocação para entrevistas proveitosas, onde o profissional se torna visíviel ao mercado, estando ele empregado ou não em seumomento atual.

A forma como se apresenta este material tão importante se faz necessário elaborar com todo o zelo e cuidado, prevendo o que o mercado que ouvir e saber de sua trajetória profissional. Para isso existem profissionais capacitados a atender a todos no pocesso de elaboração estratégica de currículos de forma a torná-lo cada vez mais atraente.
São entrevistas interrogativas e exploradoras de toda trajetória profissional do indivíduo, onde serão fortalecidos os aspectos interessantes para o mundo do trabalho dos dias atuais.

Iniciar uma apresentação pessoal com o currículo apresentável é uma das melhores iniciativas para a busca de boas oportunidades.

29.5.07

Empresa Familiar


Um mercado atraente em busca de maximização dos lucros.
Conheça as vantagens e desvantagens de se ter ou trabalhar em uma empresa familiar.
Cerca de 75% das empresas existentes no mercado são familiares.

Empresa Familiar é aquela influenciada por uma família ou uma relação familiar. (Leach, 1998).

A família pode controlar as operações por possuir mais de 50% das ações com direito a voto, ou por ter membros ocupando um número significativo de altas posições em sua administração.
A perspectiva de uma empresa familiar não é apenas para os próximos cinco anos, mas para duas ou três gerações.
Está fincada com maior domínio de mercado nos setores de agricultura, redes de estacionamentos, hotelaria, comunicação, gastronômicos, empresas de distribuição e indústrias.
São bem sucedidas como fornecedoras de empresas maiores, que apreciam e valorizam a presença do proprietário.

Vantagens

As empresas familiares tem, em geral, formas particulares de fazer negócios, conhecimentos estes não possuídos por seus concorrentes.
Tendem, por uma variedade de razões, a serem estruturas estáveis. Geralmente as pessoas que atuam nestas organizações exercem funções há muitos anos e se empenham para o sucesso do negócio.
As responsabilidades estão em geral bem definidas e o processo de tomar decisões é restrito a uma ou duas pessoas, contraste este muito diferente de uma empresa aberta, que envolve diretores, consultores contábeis, financeiros e jurídicos para decidir qualquer mudança.
A confiabilidade, o orgulho e o empenho são características marcantes, estabelecendo estruturas mais sólidas e compatíveis com as necessidades do mercado.

Pesquisas realizadas na Europa estudaram fatores como: empenho, estabilidade, flexibilidade e planejamento de longo prazo como pontos geradores de lucros comerciais tangíveis. Em outras palavras: será que empresas familiares tem realmente vantagens sobre concorrentes não-familiares?
Os resultados do estudo mostraram que investimentos aplicados em empresas não-familiares cresceram 8,72 ao longo das décadas de 70, 80 e 90, contrastando com 11,11 de crescimento das empresas familiares nas mesmas décadas.
Um desempenho maior em quase 30%.

Desvantagens

Empresas familiares também estão propensas a algumas desvantagens. Problemas podem decorrer dos conflitos que surgem entre valores da família e empresariais. A exemplo:

1 - Rigidez;
2 - Desafios à empresa;
3 - Sucessão;
4 - Questões emocionais;
5 - Liderança e legitimidade.

Segundo Bernhoeft, uma das dificuldades que os Executivos não-familiares tem apresentado para obter sucesso na gestão de empresas familiares é que sua visão de curto prazo - busca de resultados imediatos - para pressionar e receber "bônus', contrasta fortemente com a visão de médio e longo prazo dos grupos controladores.
O domínio familiar é baseado na emoção, enfatizando cuidado e lealdade, enquanto o dos negócios é baseado em tarefas, com ênfase em desempenho e resultados.

Ao fim de tudo a empresa familiar é uma junção dessas duas poderosas instituições e, embora forneça potencial para um desempenho superior, não é de surpreender que também possa lvivenciar sérias dificuldades.

Para ter sucesso em uma empresa familiar, o Executivo deve conseguir um bom equilíbrio entre sua " suposta" racionalidade e as questões emocionais com as quais vai se deparar. Evidentemente ele disporá de uma visão mais isenta além da liberdade de fazer movimentos mais bruscos com pessoas que a própria família tem dificuldades.

O Ciclo de Vida da Empresa Familiar por Peter Leach

A motivação dos dirigentes de uma emrpesa familiar é o forte desejo de protegê-la, considerando:

1 - Manter o negócio em mãos de família é eficaz para proteger a riqueza e segurança a longo prazo;
2 - Preocupação em por a gestão da emrpesa nas mãos de outrem, podendo isto, enfraquecer a união familiar;
3 - A empresa é vista como guardiã de valores familiares;
4 - A emrpesa pode ser vista como um monumento ao fundador ou à família. Algo a ser passado e preservado por gerações seguintes.


Resumo do artigo de Silvia Gomes.

30.3.07

A Importância da Socialização Organizacional


Tenho ouvido nos últimos depoimentos de clientes em processo de recolocação profissional a queixa, inclusive, bastante comum, que decerto ainda em mim causa surpresa e decepção, sobre a ausência de socialização ou integração, como queiram chamar, quando se inicia em uma nova empresa.
Os relatos de experiência profissional, óbvio que de suma importância no processo de outplacement, não é a única pesquisa realizada junto ao cliente. Além do contexto pelo qual ele veio a utilizar deste serviço, é construído todo o histórico social onde este executivo experienciou sua trajetória, desde o momento de sua admissão, integração e desligamento.
A presença da ausência de processos de integração e adequação do indivíduo à sua nova função, bem como socialização junto aos novos parceiros de trabalho é muito comum. Situações críticas onde muitas vezes o novo admitido não possui para si nenhuma estrutura de trabalho, como computador, telefone e até o básico que é a mesa e cadeira para sentar-se e começar seu trabalho, e o pior de tudo, em muitos casos nem a definição exata de suas funções na organização. Se nos deparamos com aqueles que atuam externamente, estes precisam utilizar seus próprios veículos e seus telefones particulares e muitas vezes criar e formar do zero sua carteira de clientes.
A equipe de trabalho muitas vezes nem tem o conhecimento de que ali naquele núcleo chegará novo participante e são tomados de surpresa, o que causa, é claro, rejeições e climas de insegurança quanto aos seus empregos.
Passei por isso em minha trajetória profissional onde meu colega e inclusive eu, fomos surpreendidos, pois eu sabia de minha "pseudo-promoção", mas o colega não sabia que seria deposto de seu cargo de liderança. Ele não chegou a ser comunicado pelo gestor de sua mudança de posição na empresa antes da reunião em que foi anunciada a mudança.
Imaginem qual não foi a minha surpresa ao saber que o meu colega não estava sabendo do "job rotation" que o Chefe resolveu fazer ? minha grande sorte é que ele percebeu que eu não tive absolutamente culpa da ingerência do gestor em não prepará-lo para esta mudança.
Ele foi tratado como um literal "recurso humano" e não como um colaborador efetivo da organização e que no momento em que não mais era viável naquela função, foi deslocado na praticidade de um estalo de dedos. Isso ainda existe nas nossas organizações, creiam !
Vemos a torto e a direito verdadeiras campanhas de marketing onde as empresas se vangloriam de seus programas de recursos humanos onde elas são eleitas "As melhores empresas para se trabalhar" , será que são de fato ?
E assim muitas organizações dizem ter uma política de RH bem fundamentada em teorias espetaculares, mas na prática do dia-à-dia não funcionam. Belíssimos manuais de normas e procedimentos gerais são distribuídos e ao mesmo momento engavetados.
Como esperar resultados e motivação desses profissionais ?
Ao contrário, em muitos casos os novos admitidos tem de reorganizar a área onde vão atuar, quando não foram contratados para isso e quando não foi essa a imagem que lhe fizeram quando falaram da empresa a ele.
Não quero aqui ser de toda pessimista e generalizar, pois em toda regra há excessão e tenho absoluta certeza de que existam organizações que levem a sério esse primeiro passo, estrutura de sucesso nos negócios. Algo como a base da pirâmide.

5.3.07

Entropia


Entropia: Processo pelo qual todas as formas organizadas tendem à exasutão, à desorganização, à desintegração e, finalmente, à morte.

Para sobreviver, as organizações precisam mover-se para reabastecer-se de energia e evitar o processo entrópico.
As organizações de hoje vivem na corrida herculana para manter-se no mercado onde o consumidor final dita as regras. Era uma vez um sistema aberto (organização) que chegasse perto da homeostase dinâmica. Nos dias de hoje não existe mais equilíbrio.
Agora, além dessa corrida maluca pela melhor fatia de mercado, seja em que segmento for, encontram-se empresas com a formação de equipes sem tentáculos que possam atingir mais de perto seu objetivo final.
Uma empresa, por exemplo, sem área comercial ( o que existe muito por aí, acreditem!), ou ainda com profissionais medianos, limitados e pouco pensantes no grupo e mais preocupados com o próprio umbigo, não chegam a muitos anos de vida no auge, vão decaindo por conta da não atualização e falta de acompanhamento da evolução das coisas.

Ou pior, um Gestor cego ! ou ainda um pseudo-gestor !

Fadada está esta empresa ao fracasso !
Existe um aspecto básico na teoria das organizações chamado retroinformação negativa, que nos fala dos aspectos negativos que as organizações levaram ao ambiente externo. Para algumas empresas essa premissa básica existe, está estampada diariamente, mas, a mesma não apresenta soluções porque incorre no erro básico de equipe focada para o não-trabalho.

Até que ponto "visto a camisa da empresa"?
Até que ponto "é interessante pra mim e é uma troca, vestir a camisa da empresa?"

Toda e qualquer relação profissional entre empresa e empregado é suscetível de êxito na base da troca de ônus e bônus.
As organizações buscam o estado firme das coisas, mas sem profissionais gabaritados pra isso, entropia nelas !

1.3.07

Para refletir....

Há alguns anos, nas Olimpíadas especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental, alinharam-se para a largada da corrida dos 100 metros rasos.
Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar.
Um dos garotos tropeçou no asfalto, caiu e começou a chorar.
Os outros oito ouviram o choro.
Diminuíram o passo e olharam para trás.
Então viraram e voltaram.
Todos eles.
Uma das meninas com Síndrome de Down ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse:
- Pronto, agora vai sarar!
E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada.
O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos...
talvez os atletas fossem deficientes mentais...
mas com certeza, não eram deficientes espirituais...
Isso porque, lá no fundo, todos nós sabemos que o que importa nesta vida, mais do que ganhar sozinho é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir os nossos passos..."

26.2.07

Miopia

O Recursos Humanos, apesar de ter sofrido tantas mudanças, aparentemente para melhor, não mudou muito e sua miopia continua forte.
Será que depois de tantos anos após a Revolução Industrial, o capitalismo, o socialismo e tudo o mais, ainda não está na idade de fazer a tradicional cirurgia em que o míope não mais precisa usar óculos ?
Todo o corporativismo que vejo estampado nos jornais, livros, revistas, depoimentos e etc. ... me parecem, no mais das vezes, um belo conto de carochinha.
É impressionante como ainda vivenciamos empresas que cospem a grandeza de estarem "antenadas" com o RH como centro de lucros e não de custos e no entanto... tratam a gestão de pessoas como os empregados das cozinhas de suas casas. É cruel ter de admitir, mas o coronelismo ainda impera, a ditadura ainda vive sobre o manto e o disfarce da moderna "gestão de pessoas".
Pobres coitados desses funcionários, ditos "colaboradores" que se não fizerem pianinho o que o chefe manda, estão na rua, literalmente na rua, sem o direito de opinar, de colocar suas idéias.
Pobres coitados das pessoas que são desligadas, unica e simplesmente porque não caíram nas graças de uns e de outros e pra isso precisam ser oito horas por dia falsas consigo mesmas e com os outros.
É no mínimo deprimente.
É tão bonito fazer uma pós- graduação numa Universidade de primeira linha, onde se compra livros caríssimos que nos ensinam que devemos administrar com pessoas e não as pessoas.
Que devemos entender que as pessoas são seres humanos completamente diferentes entre si.
Que as pessoas não são meros recursos organizacionais e sim elementos impulsionadores da organização capazes de dotá-la, a organização, de inteligência.
Que pessoas são "parceiros" da organização, capazes de conduzi-la a excelência e ao sucesso.

É tudo muito belo, mas na realidade, o que vemos é a superproteção de uns, formação de subgrupos em outros, além dos péssimos gestores que se dizem bons gestores, até ensinam o ofício e ainda gozam de boa fama.
Depois reclamam por que a alta rotatividade de seus pseudo-colaboradores ou porque a queda em seus serviços.
Esses não tem espelho em casa. São os literais: "Faça o que digo, mas não faça o que faço".
Eu espero ter a alegria de encontrar uma empresa que realmente tire de mim essa impressão.