11.11.05

Governança Corporativa



Este modelo transparente é hoje determinante para tornar as empresas confiáveis e garantir seu futuro.
Há mais de dez anos, quando surgiu nos EUA e na Inglaterra, termo "gorvernança corporativa", era visto apenas como um nome de mais uma teoria de gestão para acelerar o processo de modernização administrativa das grandes corporações e torná-las mais atraentes para investidores.
Em todo planeta, sobretudo nas nações emergentes, a governança corporativa é um critério imprescindível para o desenvolvimento e o crescimento econômico.
No Brasil, onde 80% das empresas de grande porte tem origem familiar, este modelo tornou-se uma questão de sobrevivência, afirma Herbert Steinberg, Presidente do Grupo Estratégico de Governança Corporativa da Amcham.
Hebert Steinberg criou um ambiente totalmente diferenciado para tirar o máximo proveito das experiências pessoais dos participantes. Assim, o grupo começou a ser desenhado com a preocupação de representar amplamente os atores envolvidos no tema: empresas nacionais e multinacionais, bancos, fundos de pensão, governo, consultores, headhunters e instituições de classe. Foi constituído um comitê de admissão para avaliar a entrada de novos integrantes.
"É por isso que conseguimos discutir Bolsa, mercado de capitais, transparência, futuro e tendências" , acredita.
No ano de 2004 o grupo firmou-se como um pólo de pesquisa e produziu informações relevantes para profssionalizar empresas, familiares ou não, sociedades abertas ou fechadas, listadas em Bolsa de Valores ou não, estreitar relacionamento com seus stake holders (clientes e fornecedores) e principais acionistas e respeitar seus interesses.
Os princípios básicos da Governança Corporativa:
Ética;
Igualdade de relações com acionistas majoritários e minoritários;
Gestão estratégica da empresa por meio de conselhos Administrativos;
Comunicação.

Um dos pontos que provocaram mais dicussões até hoje é a lei Sarbanes-Oxley, das mais rigorosas do mundo sobre mercado de capitais, aprovada em 2002 nos EUA e que começa a vigorar, agora em 2005. A lei cria possibilidades muito concretas de presidentes e diretores que devem referendar o balanço das empresas irem para a cadeia em caso de informações incorretas, e tornou a Governança Corporativa uma bandeira de muitos gestores, mesmo os de empreas sem presença na Bolsa de Valores. Outro tema recorrente é a governança em empresas familiares, mais resistentes em adotar medidas de transparência, mas, frequentemente, carentes de capital.
A Governança hoje, está acima de uma postura fiscalista. É algo para desenvolver e perpetuar empresas.

Fonte: Revista Update (jul/2005)

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