29.11.05

Você é uma marca, sabia?



Quando as oportunidades são poucas é fundamental que as pessoas estejam preparadas, seja para manter-se em alta em seus empregos ou para encontrar as raras oportunidades no mercado de trabalho. O importante é ter consciência que somos um produto que tem marca, nosso nome.
Pensando dessa forma, vamos nos direcionando para o que chamam de marketing pessoal. Algumas vezes mal interpretado, mas essa é uma oportunidade para se esclarecer que de forma alguma marketing pessoal é inadequado. Ele é praticado por todas as pessoas de forma natural.

Toda vez que você procura argumentar a favor de suas idéias, isto nada mais é do que estar se vendendo, no bom sentido, vendendo suas idéias, que nada mais é que o resultado do produto que você é. Esse é um marketing pessoal inconsciente, podemos dizer. Todavia ele deve ser praticado cada vez mais de forma planejada, estruturada.
Isto estabelecido, parte-se para a definição das estratégias necessárias, tais como: formação, adquirir experiência e o mais importante: estabelecimento do famoso network –rede de contatos.

Quando o marketing pessoal torna-se um dano

O marketing pessoal só é danoso quando, por falta de bom senso, o indivíduo passa a exagerar nas ferramentas de posicionamento. Isto também falha no mundo dos produtos comerciais. Ou seja, não se deve cair no ridículo, tem que se planejar muito bem a comunicação pessoal, interpessoal. Não se deve passar desapercebido dentro e fora do ambiente empresarial, mas também não ser um holofote, o que pode representar um grande risco. O importante é que cada um consiga mostrar a que veio e o que tem feito de relevante. Tudo isso com humildade e discrição. E isso é o grande segredo, esse equilíbrio de estar presente, mas sem ostentação dos grandes feitos.
O tratar bem todas as pessoas dentro da organização é um grande passo, saber se relacionar: do porteiro ao presidente. Outro fator importante é ser consistente, ter personalidade. Uma marca tem valor, princípios, um histórico com credibilidade. É preciso saber se posicionar.
Flexibilidade é diferente de ausência de personalidade – Claro que isto implica em ter uma grande dose de flexibilidade também. Mas há uma diferença muito grande em falta de personalidade (posicionamento) e ser flexível. A flexibilidade significa bom senso, adaptação às situações emergenciais do dia-a-dia. Muitas vezes aquilo que se fez durante décadas como uma prática administrativa deixa de ser eficiente e deve ser mudado. Daí a importância da visão mutável do ambiente para se acompanhar as tendências e com isso obter melhores resultados para a organização.

Os resultados do marketing pessoal

Marketing pessoal é importante e deve ser praticado com sabedoria. Resultará em benefícios para o profissional como também para a organização, uma vez que ela estará exibindo em seu portfolio de executivos uma marca, um nome de sucesso.

Ione Almeida Professora do MBA da ESPM e Consultora em Marketing

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