14.11.05

O Efeito Pigmalião e a Teoria da Expectativa


Pigmalião era um exímio escultor cipriota que, horrorizado pelo comportamento indecente das mulheres de Chipre, optou por viver isolado e imerso em seu trabalho. Mas, como não era insensível à beleza feminina, esculpiu uma imagem de mulher em marfim para fazer-lhe companhia.
A figura esculpida era de uma beleza tão grande, trabalhada com tanta arte e parecia tão viva, que o escultor apaixonou-se por sua obra... Beijava-a, dava-lhe roupas e jóias, e chamava-a de Galatéia. Depois de algum tempo, tão atormentado ficou que implorou a
Afrodite, durante um festival em sua honra, que lhe permitisse encontrar uma mulher igual à estátua de marfim.
A deusa ouviu a súplica e, benévola, atendeu em parte o pedido. Quando Pigmalião regressou à sua casa, a estátua de marfim ganhou vida e se tornou sua esposa.

A Teoria da Expectativa, de Victor Vroom fala sobre a motivação humana.

Sua teoria argumenta que para atuar de uma certa forma depende da força de uma expectativa de que o ato será seguido por um dado resultado e da atração que aquele resultado exerce no indivíduo.


Esforço Individual ---- Desempenho Individual ------- Recompensas ------Metas Pessoais


A chave da Teoria da Expectativa é o entendimento das metas de um indivíduo e a ligação entre esforço e desempenho, entre desempenho e recompensas e entre as recompensas e a satisfação individual de meta.


Como a percepção se forma e como ela determina a maneira de vermos as coisas?
O nosso comportamento é conseqüência do modo como observamos o mundo.

As duas teorias acima citadas têm essa correlação.

“Precisamos olhar para as lentes que usamos para ver o mundo, bem como para o mundo propriamente dito.” Stephen Covey

É preciso avaliar e reavaliar sempre os nossos objetivos, o que queremos alcançar em todos os aspectos de nossa vida: pessoal, familiar e profissional. Examinar honestamente nossos sentimentos mais profundos e observar se a percepção da situação que nos leva a crer no momento atual é verdadeiramente real.

“O que somos se transmite com muito mais eloqüência do que as coisas que fazemos ou dizemos."

Um comentário:

Anônimo disse...

" O fator de observação da realidade talvez seja o mais difícil para quem não entende os "porquês" de seu insucesso. E este, por sua vez, procura formas deterministas de fugir de sua própria culpa, criando vínculos não reais entre seu fracasso e sua estrutura de vida. O bom é que o fracasso termina por ensinar, não existindo, ao meu ver, mazoquismo psicológico que perdure muito tempo."

Gustavo Aragão